"ao longo da vida vamos
tomando decisões.
umas pequeninas, fáceis e
pouco barulhentas, outras gigantescas, dolorosas, que levantam poeira, abanam
estruturas, rasgam janelas em nós, mudam a nossa vida para sempre. fazem-nos
perceber, logo ali, a nossa verdade e o caminho que queremos seguir. quase sempre,
e porque abrem espaço para o novo, fazem doer, fazem arder, mas trazem com elas
uma bula: ensinam que o que arde cura.
ao longo da vida vamos aprendendo que, às vezes, é bom
ficar sem teto para ganhar estrelas [e um dia aprendemos a agradecer por isso].
vamos descobrindo que a pergunta certa para (quase) tudo é para quê, e não
porquê. que o conforto de não arriscar dar um passo – à frente, ao lado, ou
atrás - é ficar para sempre a meio caminho. e que quando, dentro do turbilhão
dos dias, não conseguimos perceber o que queremos, devemos tentar prestar
atenção àquilo que não queremos.
ao longo da vida, vamos percebendo (e, com tempo e amor, aceitando) que, muitas vezes, só depois do desespero vem a paz."
Estas palavras não são minhas mas sim da querida Sofia Castro Fernandes, e sim posso a tratar por querida
porque tive o prazer de a conhecer pessoalmente , de privar com ela e de
comprovar que ela é mesmo uma querida!
Este texto no meu contexto atual faz tanto mas tanto
sentido que até chega a dar arrepios de tão verdadeiro e real que é….
No turbilhão da minha vida cada vez presto mais atenção áquilo que não quero e abraço aquilo que quero para todo o sempre e mais mil anos!
Beijocas,
Sandra
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