O cancro da bexiga é um dos 10 tipos de cancro mais comuns
em todo o mundo. Os números, da Organização Mundial de Saúde, confirmam que
esta doença sentencia, todos os anos, a vida de 165 mil pessoas. Em Portugal,
estima-se que anualmente sejam diagnosticados 1.800 novos casos. É pela
necessidade de falar mais, estar atento e agir, que a Sociedade Portuguesa
de Oncologia deixa o alerta, com um filme animado, no Mês de
Sensibilização para o Cancro da Bexiga.
“Faça como quiser, mas não feche os olhos” é o mote da
iniciativa, que conta com a participação do ator Diogo Infante, que dá voz ao
projeto. O filme deixa várias mensagens de alerta, sobretudo dirigidas aos
homens, as maiores vítimas deste tipo de tumor maligno (cerca de 80 por cento
dos casos). As estatísticas confirmam que é sobretudo entre o sexo masculino, e
nos homens com idade superior a 65 anos, que se conta o maior número de casos.
De facto, os homens têm uma probabilidade duas a três vezes maior de sofrer
desta doença, do que as mulheres.
Sinais de alerta como sangue na urina, dores abdominais,
dor durante a micção ou irritação na bexiga são sintomas que deveriam levar ao
médico, o que nem sempre acontece. Uma sondagem recente, que incluiu cerca de
dez mil participantes de seis países diferentes, revela que quase um em cada
dez adultos nunca ouviu falar da doença. A estes juntam-se cerca de dois terços
dos inquiridos (62%) que confirmam não saber identificar os seus sintomas. E os
que, na presença de sinais de alarme, nada fazem. Aqui, são mais de metade
(52%) os que confessam ter tido pelo menos um dos sintomas, mas decidiram
esperar que estes desaparecessem.
Motivos de sobra para falar no cancro da bexiga. Combater o
preconceito. Mostrar que a doença existe e que pode roubar vidas. Por isso, o
melhor mesmo é “não fechar os olhos”.
Mais informações sobre a doença e sobre a campanha
disponíveis em www.sponcologia.pt
Esta campanha é desenvolvida em parceria com a Roche.
Beijocas,
Sandra
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